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1.
Braz. j. biol ; 81(4): 1144-1165, Oct.-Dec. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1153445

RESUMO

Abstract Although currently there is already a set of studies regarding ecological aspects of some particular reptile and amphibian species living in Brazilian sandy coastal plains (including the so-called "restinga" and "campo nativo" habitats), there is comparatively few information on the species composition usually associated to these environments. During 31 years (1988-2019) of herpetological studies carried out in sandy coastal plains environments by our research team of the Laboratory of Vertebrate Ecology (Department of Ecology, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, in Rio de Janeiro Brazil) we have surveyed reptile and amphibian communities and performed different studies with similar methods in 70 sites from 10 different states along the Brazilian coast. Our surveys resulted in records of 87 species of reptile (five turtles, two crocodylians, six amphisbaenians, 36 lizards and 39 snakes) from 24 families, and 77 species of anuran amphibians from nine families. We have studied multiple natural history topics for anurans and reptiles which resulted in the publication of some specific ecological studies, especially regarding some species, encompassing population and community ecology, foraging and feeding habits, species activity, thermoregulation, reproduction, use of microhabitats, and parasitism by ecto and endoparasites. Our results along these three decades have also contributed for the description of four new lizard species (Ameivula nativo, Glaucomastix littoralis, G. abaetensis and G. itabaianensis). Our studies constitute an important contribution to the knowledge of the ecology of anuran amphibians and reptiles in these ecosystems, as well as to the conservation of sandy coastal plains environment. The checklist presented in this study, based on our records of sandy coastal plains herpetofauna, provides for many localities along the Brazilian coast, the needed knowledge on species occurrence, including the presence of endemic and/or endangered species, which can be of value for many conservation actions.


Resumo Embora atualmente exista um conjunto de estudos sobre aspectos ecológicos de algumas espécies de répteis e de anfíbios que ocorrem nas planícies costeiras arenosas brasileiras (incluindo os chamados habitats de "restinga" e de "campo nativo"), há relativamente poucas informações sobre a composição de espécies geralmente associada a esses ambientes. Durante 31 anos (1988-2019) de estudos herpetológicos realizados em restingas por nossa equipe de pesquisa do Laboratório de Ecologia de Vertebrados (Departamento de Ecologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil) nós estudamos comunidades de répteis e de anfíbios e realizamos diferentes estudos com métodos semelhantes em 70 localidades de dez diferentes Estados ao longo da costa brasileira. Nossas pesquisas resultaram em registros de 87 espécies de répteis (cinco tartarugas, dois crocodilianos, seis anfisbênios, 36 lagartos e 39 serpentes) de 24 famílias, e 77 espécies de anfíbios anuros de nove famílias. Estudamos vários tópicos de história natural sobre anuros e répteis, que resultaram na publicação de alguns estudos ecológicos específicos, especialmente em relação a algumas espécies, abrangendo ecologia populacional e de comunidades, forrageamento e dieta, horário de atividade de espécies, termorregulação, reprodução, uso do microhabitat e parasitismo por ecto e endoparasitas. Nossos resultados ao longo dessas três décadas também contribuíram para a descrição de quatro novas espécies de lagartos (Ameivula nativo, Glaucomastix littoralis, G. abaetensis e G. itabaianensis). Nossos estudos constituem uma importante contribuição para o conhecimento da ecologia de répteis e de anfíbios anuros nesses ecossistemas, bem como para a conservação dos ecossistemas de restinga. A lista de espécies apresentada neste estudo, com base em nossos registros de herpetofauna das planícies costeiras arenosas, fornece para muitas localidades ao longo da costa brasileira o conhecimento necessário sobre a ocorrência de espécies, incluindo a presença de espécies endêmicas e/ ou ameaçadas de extinção, que podem ser úteis para muitas ações de conservação.


Assuntos
Animais , Ecossistema , Lagartos , Anuros , Brasil , Areia
2.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1467521

RESUMO

Abstract Although currently there is already a set of studies regarding ecological aspects of some particular reptile and amphibian species living in Brazilian sandy coastal plains (including the so-called restinga and campo nativo habitats), there is comparatively few information on the species composition usually associated to these environments. During 31 years (1988-2019) of herpetological studies carried out in sandy coastal plains environments by our research team of the Laboratory of Vertebrate Ecology (Department of Ecology, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, in Rio de Janeiro Brazil) we have surveyed reptile and amphibian communities and performed different studies with similar methods in 70 sites from 10 different states along the Brazilian coast. Our surveys resulted in records of 87 species of reptile (five turtles, two crocodylians, six amphisbaenians, 36 lizards and 39 snakes) from 24 families, and 77 species of anuran amphibians from nine families. We have studied multiple natural history topics for anurans and reptiles which resulted in the publication of some specific ecological studies, especially regarding some species, encompassing population and community ecology, foraging and feeding habits, species activity, thermoregulation, reproduction, use of microhabitats, and parasitism by ecto and endoparasites. Our results along these three decades have also contributed for the description of four new lizard species (Ameivula nativo, Glaucomastix littoralis, G. abaetensis and G. itabaianensis). Our studies constitute an important contribution to the knowledge of the ecology of anuran amphibians and reptiles in these ecosystems, as well as to the conservation of sandy coastal plains environment. The checklist presented in this study, based on our records of sandy coastal plains herpetofauna, provides for many localities along the Brazilian coast, the needed knowledge on species occurrence, including the presence of endemic and/or endangered species, which can be of value for many conservation actions.


Resumo Embora atualmente exista um conjunto de estudos sobre aspectos ecológicos de algumas espécies de répteis e de anfíbios que ocorrem nas planícies costeiras arenosas brasileiras (incluindo os chamados habitats de restinga e de campo nativo), há relativamente poucas informações sobre a composição de espécies geralmente associada a esses ambientes. Durante 31 anos (1988-2019) de estudos herpetológicos realizados em restingas por nossa equipe de pesquisa do Laboratório de Ecologia de Vertebrados (Departamento de Ecologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil) nós estudamos comunidades de répteis e de anfíbios e realizamos diferentes estudos com métodos semelhantes em 70 localidades de dez diferentes Estados ao longo da costa brasileira. Nossas pesquisas resultaram em registros de 87 espécies de répteis (cinco tartarugas, dois crocodilianos, seis anfisbênios, 36 lagartos e 39 serpentes) de 24 famílias, e 77 espécies de anfíbios anuros de nove famílias. Estudamos vários tópicos de história natural sobre anuros e répteis, que resultaram na publicação de alguns estudos ecológicos específicos, especialmente em relação a algumas espécies, abrangendo ecologia populacional e de comunidades, forrageamento e dieta, horário de atividade de espécies, termorregulação, reprodução, uso do microhabitat e parasitismo por ecto e endoparasitas. Nossos resultados ao longo dessas três décadas também contribuíram para a descrição de quatro novas espécies de lagartos (Ameivula nativo, Glaucomastix littoralis, G. abaetensis e G. itabaianensis). Nossos estudos constituem uma importante contribuição para o conhecimento da ecologia de répteis e de anfíbios anuros nesses ecossistemas, bem como para a conservação dos ecossistemas de restinga. A lista de espécies apresentada neste estudo, com base em nossos registros de herpetofauna das planícies costeiras arenosas, fornece para muitas localidades ao longo da costa brasileira o conhecimento necessário sobre a ocorrência de espécies, incluindo a presença de espécies endêmicas e/ ou ameaçadas de extinção, que podem ser úteis para muitas ações de conservação.

3.
Braz. j. biol ; 68(4): 819-822, Nov. 2008. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-504500

RESUMO

We test the hypothesis is that bats using the same area and at the same time would be using similar preys, but they would have different foraging times due to specific differences in biomass. A total of 730 captures was analyzed 13 species of Vespertilionidae and Molossidae bats netted over a small dam in southeastern Brazil from 1993 and 1999. The relationship between the average time of captures and the biomass of the species of Vespertilinidae and Molossidae most frequent (captures > 4) was positive and significant (r = 0.83, p = 0.022, N = 7). Two lines are discussed to answer the longer foraging time for bigger bats: 1) larger insectivorous bats don't consume proportionally larger preys and 2) larger insects are less available.


Testamos a hipótese de que morcegos insetívoros usando a mesma área podem estar usando as mesmas presas, mas têm diferentes tempos de forrageamento devido às diferenças de biomassa. De um total de 730 capturas, foram analisadas 13 espécies de Vespertilionidae e Molossidae capturadas em redes armadas sobre um pequeno açude no Sudeste do Brasil entre 1993 e 1999. A relação entre a média do horário de captura e a biomassa das espécies de Vespertilionidae e Molossidae mais freqüentes (capturas > 4) foi positiva e significante (r = 0,83, p = 0,022, N = 7). Duas linhas são discutidas para responder ao maior tempo de forrageamento pelos maiores morcegos: (1) morcegos insetívoros maiores não consomem presas proporcionalmente maiores; e (2) maiores insetos são menos disponíveis.


Assuntos
Animais , Quirópteros/fisiologia , Comportamento Alimentar/fisiologia , Insetos , Comportamento Predatório/fisiologia , Biomassa , Tamanho Corporal/fisiologia , Quirópteros/anatomia & histologia , Quirópteros/classificação , Fatores de Tempo
4.
Braz. j. biol ; 67(3): 531-535, Aug. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-470170

RESUMO

A study of blood parasites in small wild non-flying mammals was undertaken in three areas of the Atlantic Forest in Southeastern Brazil: Serra de Itatiaia, RJ, Serra da Bocaina, SP and Serra da Fartura, SP, from June 1999 to May 2001. A total of 450 animals (15 species) were captured in traps and it was observed in 15.5 percent of the blood smears the presence of Haemobartonella sp. and Babesia sp. in red blood cells. There was no statistically significant difference between parasited and non-parasited specimens regarding total plasma protein, packed cell volume and body weight, which strongly suggests that these specimens might be parasite reservoirs.


A presença de hemoparasitos em pequenos mamíferos silvestres não voadores foi pesquisada em animais de três áreas serranas do Sudeste brasileiro, pertencentes ao complexo da Serra do Mar e da Serra da Mantiqueira, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Foram capturados 420 animais de 15 espécies, durante dois anos, dos quais, 15,5 por cento apresentaram Haemobartonella sp. e Babesia sp., observadas em lâmina de esfregaço sangüíneo no interior de suas hemácias. Os níveis de proteína total plasmática e de volume globular não apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os indivíduos parasitados e não parasitados, assim como o peso corporal, o que sugere fortemente que esses animais possam ser reservatórios desses parasitos.


Assuntos
Animais , Células Sanguíneas/química , Proteínas Sanguíneas/análise , Marsupiais/sangue , Parasitos/isolamento & purificação , Roedores/sangue , Brasil , Células Sanguíneas/parasitologia , Hematócrito , Marsupiais/parasitologia , Parasitos/classificação , Roedores/parasitologia
5.
Braz. j. biol ; 67(2): 263-273, May 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-459998

RESUMO

"Restingas" (herbaceous/shrubby coastal sand-dune habitats) used to cover most of Rio de Janeiro State coast, and have suffered extensive degradation over the last five centuries. Using satellite images and field work, we identified the remaining restingas in the State, recording the factors that might cause their degradation. We used two mosaics of Landsat 7 scenes (spatial resolution 15 and 30 m) to map and evaluate preliminarly the remaining areas and conservation status. Each remnant area was checked in the field, degraded areas within it were mapped and subtracted from the remnants. We identified 21 restinga remnants totalling 105,285 ha. The largest and smallest restinga remnants were Jurubatiba (25,141 ha) and Itaipu (23 ha), respectively. We identified 14 causes of degradation. The most important were vegetation removal for housing developments, establishment of exotic plant species, change of original substrate, and selective removal of species of economic importance for the horticultural industry. All restingas had disturbed parts under strong pressure due to human activities. Due to intense habitat loss, and occurrence of endemic/threatened vertebrate species in restinga habitats, we strongly indicate the implementation of new conservation units to protect these fragile remnants. This habitat is steadily decreasing and most remnants lack legal protection. Therefore, under the current human pressure most of this unique habitat is likely to be lost from the State within the next few years.


As restingas, que são hábitats de dunas e planícies arenosas cobertas por vegetação herbáceo-arbustiva e que ocorrem na costa do Brasil, no passado cobriam uma grande extensão da costa do Estado do Rio de Janeiro, mas têm sofrido uma extensiva degradação ao longo dos últimos cinco séculos. Utilizando imagens de satélite e mensurações no campo, identificamos os remanescentes de restinga no estado, registrando os fatores que causam sua degradação. Nós utilizamos dois mosaicos de cenas Landsat 7 ( resolução espacial de 15m e 30m) para localização e avaliação preliminar do estado de conservação dos remanescentes. Cada remanescente de restinga foi analisado no campo, sendo as áreas degradadas no interior da restinga mapeadas mais detalhadamente e subtraídas da área total do remanescente. Identificamos 21 áreas remanescentes de restinga, totalizando 105,285ha. O maior e menor remanescente de restinga foram Jurubatiba (25,141ha) e Itaipu (23ha), respectivamente. Identificamos 14 fontes de degradação, sendo as mais importantes delas: a remoção da vegetação para desenvolvimento imobiliário, o estabelecimento de espécies vegetais exóticas, a alteração do substrato original e a coleta seletiva de espécies vegetais de interesse paisagístico. Todas as áreas de restinga apresentaram porções com áreas degradadas devido à intensa pressão antrópica. Devido à intensa perda de hábitat e ocorrência de espécies endêmicas e/ou ameaçadas de extinção de vertebrados nas restingas, nós fortemente sugerimos a implementação de novas unidades de conservação para proteger estes frágeis remanescentes. Este tipo de hábitat está continuamente decrescendo e a maior parte dos remanescentes carece de proteção legal. Considerando a atual pressão humana sobre estes ambientes, grande parte deste hábitat é provável ser perdido se não forem tomadas medidas para sua proteção.


Assuntos
Ecossistema , Monitoramento Ambiental , Árvores , Brasil , Densidade Demográfica , Fatores de Risco , Comunicações Via Satélite
6.
Braz. j. biol ; 65(4): 583-588, Nov. 2005. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-422565

RESUMO

A Restinga de Jurubatiba possui pelo menos 10 formações vegetais, entre elas a Arbustiva Aberta de Clusia. Esta formação é constituída por moitas densas de várias formas e tamanhos, sendo a espécie Clusia hilariana uma das mais importantes. Moitas com Clusia (CC) têm menor riqueza vegetal e são menos densas que moitas sem Clusia (SC). Oryzomys subflavus (Rodentia) é a espécie mais abundante de pequeno mamífero na Arbustiva Aberta de Clusia. Nós testamos a hipótese que a abundância do roedor aumentaria com o tamanho da área da moita e seria maior em moitas SC. Os roedores foram capturados, marcados e soltos em três transectos de 780 metros de extensão. Em cada ponto de armadilhamento, nós avaliamos a forma da moita, calculamos sua área e anotamos se era uma moita CC ou SC. Nós testamos por ANCOVA, se a abundância de O. subflavus aumentava com a área amostrada e se diferenciava em moitas CC ou SC. Nós também testamos se o tamanho das moitas usadas pelos roedores variavam na mesma freqüência que o tamanho de moitas disponíveis. A abundância do roedor aumentou com o aumento da área, mas as retas de regressão das moitas CC e SC não diferiram nem na inclinação e nem na elevação. O padrão na abundância de O. subflavus em diferentes classes de tamanho de moitas não diferiu do número disponível de moitas observadas por classes. Esses resultados indicam que O. subflavus é uma espécie generalista na área estudada, usando o hábitat de acordo com o que está disponível.


Assuntos
Animais , Ecossistema , Plantas , Sigmodontinae/fisiologia , Brasil , Densidade Demográfica
7.
Braz. j. biol ; 65(1): 159-168, Feb. 2005. mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-416980

RESUMO

Corredores de biodiversidade compreendem um mosaico de usos do solo conectando fragmentos de vegetação natural ao longo da paisagem. Ao longo da costa leste do Brasil, dois corredores de biodiversidade foram estabelecidos: o da Serra do Mar e o Central da Mata Atlântica. A maioria das planícies costeiras ao longo desses dois corredores é constituída por restingas. Neste estudo analisamos o status atual das espécies de vertebrados terrestres endêmicas e ameaçadas nos dois corredores. Amostramos dez restingas nos dois corredores, registrando a ocorrência de espécies de anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Algumas restingas apresentam número relativamente alto de espécies endêmicas e duas regiões principais de endemismos podem ser reconhecidas nas restingas ao longo dos corredores: as restingas costeiras do norte do Espírito Santo até o sul da Bahia (entre Linhares, ES, e Trancoso, BA) e a região costeira entre as restingas de Maricá e Jurubatiba, Estado do Rio de Janeiro. Seis espécies de vertebrados terrestres consideradas ameaçadas de extinção foram encontradas nas restingas dos corredores da Serra do Mar e Central da Mata Atlântica (Liolaemus lutzae, Formicivora littoralis, Mimus gilvus, Schistochlamys melanopis e Trinomys eliasi). A região localizada entre as restingas de Maricá e Jurubatiba é de especial relevância para a conservação de espécies de vertebrados das restingas nos corredores, pois nela foi encontrado elevado número de espécies ameaçadas. Recomendamos esforços para a elaboração de listas de fauna ameaçada para os Estados do Espírito Santo e Bahia.


Assuntos
Animais , Biodiversidade , Árvores , Vertebrados/classificação , Brasil , Densidade Demográfica
8.
Braz. j. biol ; 64(3b): 599-612, ago. 2004. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-393525

RESUMO

O Parque Nacional do Itatiaia e seu entorno apresenta fauna peculiar em razão de diferentes formações vegetais, consistindo em faixas definidas de clima e de vegetação. O maciço do Itatiaia tem quatro tipos de vegetação que seguem um gradiente altitudinal: Floresta Submontana, Floresta Montana, Floresta Alto-Montana e Campos de Altitude. Por isso, essa região é ideal para estudar variação geográfica na diversidade biológica. O principal objetivo deste estudo foi relatar as espécies de mamíferos não-voadores conhecidas para o Parque Nacional do Itatiaia e seu entorno e determinar se elas apresentam padrão de distribuição altitudinal. Foram realizados revisão completa da literatura e levantamento de espécimes depositados em museus, bem como esforços de captura de pequenos mamíferos, a fim de obter o levantamento completo das espécies da região. Dados precisos sobre as localidades foram obtidos para todos os espécimes levantados, permitindo a colocação de cada indivíduo coletado ou observado dentro de uma classe de altitude e de vegetação. Foi elaborado gradiente de ordenação direto da abundância de espécies de marsupial, de primatas e de roedores com a altitude. Foram coletadas ou relatadas 69 espécies de mamíferos para o maciço do Itatiaia, pertencendo a 7 ordens e 20 famílias. Dessas, 33 espécies (47,8%) estão incluídas na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção, ou presumivelmente ameaçadas, do Estado do Rio de Janeiro. As ordens Rodentia, Carnivora e Didelphimorphia apresentaram as mais altas riquezas de espécies, com 25, 14 e 13 espécies, respectivamente. Quando agrupadas de acordo com a vegetação, 16 espécies ocorreram na Floresta Submontana, 56 ocorreram na Floresta Montana, 5, na Floresta Alto-Montana e 21, nos Campos de Altitude. As comunidades de marsupiais, primatas e roedores têm padrão de ordenação relacionado com a altitude. A riqueza de espécies foi maior entre 500 m e 1.500 m, na Floresta Montana, o que está de acordo com estudos recentes que mostram que a riqueza de espécies alcança seu valor máximo em elevações medianas.


Assuntos
Animais , Altitude , Biodiversidade , Mamíferos , Árvores , Brasil , Densidade Demográfica , Dinâmica Populacional
9.
Braz. j. biol ; 61(4): 685-688, Nov. 2001. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-308299

RESUMO

Androlaelaps marmosops, a new species of laelapid mite, is described from the pelage of the mouse opossum, Marmosops incanus (Lund, 1840) (Mammalia: Didelphidae), in two areas of Atlantic Forest of Rio de Janeiro State. Measurements and illustrations are included for females only


Assuntos
Animais , Feminino , Ácaros e Carrapatos , Gambás , Árvores , Ácaros e Carrapatos , Brasil
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